Silas pode ser de novo o melhor do Brasil

O jovem técnico Paulo Silas, de apenas 44 anos, promete lutar mais uma vez pelo título de melhor técnico do Brasil, mas agora pela série A do Campeonato Brasileiro. No ano passado, o comandante do Avaí desbancou o até então favorito, Mano Menezes, e ficou com o título de melhor treinador da série B.

A concorrência é forte, ainda mais quando se tem em um só campeonato técnicos como Muricy Ramalho e Vanderlei Luxemburgo, dois especialistas em ganhar o Brasilrão. Contudo, o Avaí, até o momento, faz uma campanha brilhante: a equipe catarinense pulou da lanterna para as proximidades do G4 do Campeonato e impressiona por estar há 10 jogos sem perder, sendo 8 vitórias.

A diretoria do Avaí não demitiu o treinador Silas após a derrota para o Botafogo (útlima derrota) na Ressacada, apesar da pressão da torcida. E os resultados começaram a aparecer. Hoje, o Avaí tem chances reais de conquistar uma vaga para a disputa da Taça Libertadores do ano que vem, mas o discurso dos jogadores é o mesmo: o maior objetivo deles ainda é manter a equipe na série A.

O segredo para o sucesso talvez esteja na humildade do jovem treinador, que sempre orienta e conversa bastante com seus jogadores, que tem o poder de passar a confiança necessária de que o jogador precisa para ir a campo e fazer um bom jogo, além, claro, da boa armação tática da equipe.

A carreira de Silas está apenas começando. Acredito que não deverá permanecer no Avaí para a próxima temporada.

Mais problemas para os paraenses

A possível privatização da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) é um dos assuntos mais discutidos entre políticos, empresários e, óbvio, a população, que deve ser a mais prejudicada, caso a negociação seja concretizada.

Primeiro a Rede Celpa, agora a Cosanpa. Com a privatização da Celpa o que mudou pra melhor? Falta energia em sua casa, você telefona e pede que o problema seja solucionado e, na maioria dos casos, a demora é muito grande. Alguns bairros chegam a virar a madrugada no escuro, isso tudo porque existe a falta de pessoas qualificadas para desenvolver um trabalho de melhor qualidade, que valha o dinheiro que sai do bolso dos consumidores. Muito dinheiro, diga-se de passagem.

Pior que ter que passar horas sem enegia é pagar as taxas de iluminação pública, que vem no boleto de luz, quando, simplesmente, não há nem lâmpadas nos postes. Que tal? Pra onde vai esse dinheiro? Se já não bastassem os problemas da falta de segurança, péssimo atendimento nos prontos socorros da capital, congestionamentos enormes, agora o serviço de abastecimento de água vai, mais do que nunca, entrar para a lista das preocupações dos paraenses.

Com a privatização, as taxas devem ter um aumento bastante significativo. Com isso, a população carente, mais uma vez, vai sair desfavorecida, abandonada por um poder público que visa apenas lucros e que fecha os olhos para não ter que ver os problemas que realmente atingem ao povo. Felizmente, o povo já não é mais tão besta e, tomara, que não esqueça das crueldades que os governantes estão fazendo.

Todos os dias faltam médicos nos postos de saúde e prontos socorros; seres humanos são tratados como ratos ao ficarem jogados nos corredores dos hospitais públicos; o governo não conseguiu sequer ganhar a canditadura para a Copa de 2014. Não é atoa que o Pará está entre os quatro estados do país com o pior índice de desenvolvimento.

Lei impede o consumo de cigarro em locais públicos de Belém

Agora é oficial: a Câmara Municipal de Belém aprovou a lei que proíbe o consumo de cigarro em locais públicos e fechados, como por exemplo, bares, lanchonetes, ôbinus, casas de show, entre outros. Após publicação no Diário Oficial do Município, a nova lei tem 90 dias para entrar em vigor.

A nova lei, que já funciona em outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, define multas para quem descumpri-lá, tanto para usuários, quanto para donos de estabelecimentos. Quando a lei passar a valer, de fato, haverá fiscalização, nos primeiros meses, nos principais pontos mais movimentados da capital paraense.

A proibição de fumar em locais públicos e fechados vai gerar muito questionamento, principalmente por parte dos fumantes. Até mesmo algumas pessoas que não fumam são contra a lei, pois defendem o direito daqueles que fumam.

Em uma pesquisa realizada com 50 pessoas, entre homens e mulheres, fumantes e não fumantes, 37 são a favor da lei, 7 são contra e 6 ficaram em dúvida. A maioria das pessoas comemora o fato de não ter mais que respirar o ar poluído pela fumaça do cigarro. Mas, será que a nova lei vai vingar mesmo?

Igrejas sofrem com a ausência da segurança

"Igreja vira alvo fácil para assaltantes", "Treze Igrejas são assaltadas em um ano". Essas foram as manchetes dos jornais DIÁRIO DO PARÁ e O LIBERAL, respectivamente, da edição do dia 14, após um bando armado ter invadido e levado, aproximadamente, R$5 mil da Igreja de São Lucas, em Ananindeua.

Notícias como essas estão sendo cada vez mais comuns. Infelizmente, nem as Igrejas têm escapado da maldadade humana. É inadimicivel que pessoas se aproveitem da fragilidade de Padres e Sacristãos para cometer delitos dentro de um lugar onde deveria, sempre, prevalecer a paz e a alegria. Em ritmo acelerado, o homem vai conseguindo destruir o mundo.

O dinheiro doado por fiéis, durante as celebrações, é sagrado. O destino é em prol do bem: aplicar em projetos voltados à revitalização do templo; investir em programas sociais que benficiem pessoas carentes, levando noções de civismo e cidadania, para evitar a exclusão social e a marginalização.

Violência tira o sono dos paraenses

A falta de segurança é uma realidade que atormenta as principais capitais brasileiras. O Rio de Janeiro é perigoso, sim. São Paulo também. Belém parece querer lutar para ficar entre as cidades mais perigosas do país. Em Belém e no interior do Pará, há tempos que já não é mais novidade ver assaltos à shoppings, condominios de luxo, sem esquecer da casa do Senhor.

Além de ter que enfrentar, diariamente, horas presos no trânsito, o caos na saúde pública, entre outros tantos problemas, o paraense sofre, e sofre muito, com o constante crescimento da violência em todo o Estado. No entanto, as autoridades ignoram e pouquíssimo fazem para reverter a situação.

Encontro adiado

O Flamengo recebe o Corinthians, na tarde de hoje, no Maracanã, jogo válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro 2009. O jogo entre as equipes das duas maiores torcidas do país seria um dos mais esperados, principalmente pela torcida rubro-negra. Tudo isso para, sem dúvida, pegar no pé de Ronaldo. Mas, por "sorte", o camisa 9 do timão não vai jogar.

Declarado flamenguista de coração, o fenômeno ainda se recupera de uma lesão na mão, que sofreu no clássico contra o Palmeiras, e por isso vai desfalcar o time do Parque São Jorge até o início de setembro.

No ano passado, houve uma série de situações envolvendo Ronaldo e o Flamengo. O fenômeno chegou até a treinar no clube e disse que sempre teve vontade de vestir a camisa do mengão. Mas como, segundo o próprio Ronaldo, não houve nenhuma proposta oficial, o Timão se antecipou e fechou com o atacante, no final do ano passado.

A contratação de Ronaldo, pelo Corinthians, pegou todos de surpresa. Principalmente os torcedores do Flamengo, que sentiram-se traídos pelo ídolo. Um grupo deles, inclusive, fez várias camisas com a frase "Você pagou com traição a quem sempre te deu amor", na parte da frente e "infiel", na parte de trás. A fiel corinthiana respondeu e fez uma camisa com uma frase parecida, mas demonstrando todo seu amor pelo fenômeno, "Você pagou com o coração a quem sempre lhe deu a mão".

No jogo entre Flamengo e Corinthians, na tarde de hoje, Ronaldo não vai jogar. No entanto, não deve ser esquecido pelos flamenguistas, que, mesmo na ausência do atacante, devem atacar o fenômeno. O próprio Ronaldo deve se peguntar como vai ser o encontro dele com a torcida do Flamengo. Por sorte, esse encontro só deve ocorrer no returno, em São Paulo.

Cruzeirenses não dão ouvidos à diretoria

Após perder a decisão da Libertadores para o Estudiantes, da Argentina, o Cruzeiro ainda não conseguiu jogar um bom futebol no Campeonato Brasileiro. O trauma parece rondar a toca da rapoza, pois desde que perdeu o título, o Cruzeiro só venceu 2 das 6 partidas que disputou. A venda de Wagner e Ramirez para o futebol europeu é outro problema. Mas o que tem preocupado a diretoria é o comportamento dos jogadores em campo.

Em 16 jogos disputados pelo Brasileirão, 11 jogadores foram expulsos, 4 só nos dois últimos jogos. Após a goleada sofriada para o Grêmio, por 4 a 1, no Olímpico, a diretoria anunciou que dali em diante o jogador que fosse expulso seria multado. No entanto, os jogadores parecem não ter dado tanta importância.

No jogo de ontem, contra o Atlético-PR, no Mineirão, nova derrota: 2 a 0. E, mais uma vez, dois jogadores foram expulsos ainda no primeiro tempo. Bernardo e Kléber foram punidos, o que vem prejudicando o time do técnico Adilson Batista, que encontra dificuldades na hora de escalar a equipe mineira.

A rapoza ocupa a 16ª posição, bem perto da zona do rebaixamento, com apenas 17 pontos.