quinta-feira, 25 de junho de 2009

Parabéns, pai!

Há exatos 54 anos nascia uma das pessoas mais importantes da minha vida. Um guerreiro, um lutador, sempre determinado, honesto, trabalhador, meu grande amor, meu amigo, meu herói, minha fonte de inspiração, meu pai: uma pessoa que sempre esteve e, tenho certeza, sempre estará comigo, seja la como ou onde for.

Cara fechada, muito responsável, um ótimo narrador de futebol, bastante medroso, curto e grosso na maioria das vezes. É o perfil dele. Mas por trás disso, existe um pai maravilhoso que nunca deixou faltar nada aos seus filhos. E olha que não são poucos.

Mal o dia amanhece e ele já está na luta: sai de casa, todos os dias, às 5 e meia da manhã. Diariamente, aresenta três programas na Rádio Marajoara, um na FM e dois na AM. Faz todo esse esforço para que nunca falte o pão de cada dia na nossa mesa. A vida pra ele nunca foi fácil, na infância/juventude principalmente.

Meu avô morreu quando meu pai tinha apenas 17 anos. Vovô deixou 11 filhos pra vovó (que já está ao lado dele) criar. Então, o papai, filho mais velho, começou a trabalhar. Foi flanelinha, lavador de carros, dj, enfim. Desde bem cedo lutou para que não faltasse nada em casa.

Nos momentos de difuldades, sempre lembro dessas e outras histórias tristes e me encho de orgulho do meu pai por ter superado e vencido. Graças a Deus eu tenho um pai perfeito. Dizem que sou o clone dele, será? Acho que sou mais bonitinho. Mas a verdade é que eu me pareço com ele em, praticamente, tudo. Notei isso quando comecei a reparar em mim mesmo e fiz algumas comparações. Que bom! Ah, me orgulho também de ser o Júnior, quanta moral.

A música que mais me faz lembrar dele é Blood Brother do Iron Maiden. Nela, o cantor Bruce Dickson conta o que sente quando lembra do pai, sempre me arrepio quando a ouço. O melhor trecho é o seguinte: "...Só um segundo e vejo meu pai de relance. Num movimento ele acena pra mim e num momento as memórias são tudo que permanece, e todas as feridas se abrem novamente..".

Não há palavras que expressem o meu amor e a minha eterna gratidão. Além de tudo, meu pai é um verdadeiro professor que me ensinou a ser homem também, e continua ensinando como eu devo camihar pelas estradas da vida. É muito bom ser filho de Jorge Luiz Rodrigues da Silva, ele é o cara. Parabéns papai, que venha os 100.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O fantasma que assombra o Morumbi

Hexa-campeão brasileiro, três vezes campeão mundial, possui o maior goleiro artilheiro do mundo, mais de um milhão de sócios, um dos melhores centros de treinamento do Brasil, dispõe de uma técnologia impressionte. Apesar de toda essa infra-estrutura, a atual situação do São Paulo não agrada ao torcedor. E Para agravar ainda mais a situação da equipe e reforçar a hipótese de crise, o time perdeu o clássico para o Cortinhians por 3 a 1, na noite de ontem, no Pacaembú.

O tricolor paulista, assim como no ano passado, não chegou às finais do Campeonato Paulista e foi eliminado da Libertadores. Em dois jogos contra o Cortinhians, duas derrotas, sendo que no segundo, o timão deu um baile, em pelo Morumbi. Na Libertadores, o clube paulista também fracassou: novamente foram dois jogos e duas derrotas, para o Cruzeiro. A eliminação acabou com a era Muricy Ramalho: foram mais de 3 anos no comando do time.

Após o jogo com o Cruzeiro, o, então, técnico Muricy comentou sobre o comportamento da torcida que protestou contra o time. "Fomos eliminados do paulista e da libertadores. A torcida ainda não tinha se manifestado, mas agora estão mostrando que não estão satisfeitos e eles têm razão, pois não fizemos a nossa parte dentro de campo", concordou.

No ano passado, o São Paulo também foi eliminados dessas duas competições. No entanto, a maneira como o time foi eliminado da Libertadores 2008 foi bem diferente do jogo da última quarta-feira. Naquele jogo do ano passado contra o Fluminense, no Maracanã, o tricolor paulista jogou bem, segurou a classificação até o útimo minuto de jogo, quando Washington, então jogador do tricolor carioca, marcou de cabeça. Já contra o Cruzeiro, o São Paulo jogou muito mal e ainda escapou de sofrer uma goleada.

A culpa parece ter caído sobre Muricy Ramalho que foi demitido. Porém, acredito que o problema do São Paulo não esteja no treinador. Jogadores como Hernanes, Borges e Richarlyson há muito não vêm jogando um bom futebol. Faltam jogadores de mais qualidade ao time, além de um "matador" de verdade, função que não está sendo cumprida por Washington. O time ainda sofre a ausência de Rogério Ceni que se recupera de uma cirurgia.

Os torcedores devem se perguntar: por que a diretoria do clube não contrata? Onde está o dinheiro dos associados e das conquistas de três Brasileiros consecutivos? Se não reforçar o time, vai ser difícil dar sequência a série de títulos. E o que esperar do time no Brasileiro? Acredito que o São Paulo, no máximo, vai lutar por uma vaga na Libertadores.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Equilíbrio e rivalidade dentro de campo

Paysandú e Águia se enfrentam pelo Campeonato Brasileiro da série C, no próximo sábado, em Parauapebas. O jogo entre essas equipes já virou um clássico do futebol paraense, com uma certa rivalidade. De 2008 pra cá, as equipes se enfrentaram em 11 oportunidades, 9 só no ano passado. Foram partidas eletrizantes, marcadas por um equilíbrio impressionante: 4 vitórias pra cada lado e 3 empates. Os dois times marcaram 13 gols.

Uma vitória do clube marabaense garante a classificação antecipada para a próxima fase da competição. O Águia é o lider do grupo 1 da série c, com 9 pontos. Venceu as três partidas que disputou, sendo que duas delas foram fora de casa. O azulão tem, ainda, o artilheiro do campeonato. Bruno Rangel já marcou 5 gols.

O Paysandú também venceu os dois jogos que realizou, ambas em Belém. Mas, diferente do azulão, o time bicolor fez duas partidas abaixo do esperado, apresentando um péssimo futebol, errando bastante. Na estréia, contra o Sampaio, vitória apertada por 1 a 0. Contra o Rio Branco, o papão saiu atrás, mas virou o jogo e ganhou por 3 a 1. Venceu, mas não convenceu.

Pelo futebol apresentado pelas duas equipes, nos jogos já disputados, e pelo resultado das partidas acredito em uma vitória apertada do Águia,. O clube marabaense jogou melhor, errou menos, não se intimidou fora de casa, tanto que chegou a abrir 3 a 0 sobre o Sampaio, em São Luiz.

O acesso à série B nunca esteve tão fácil e os clubes paraenses não podem deixar escapar essa oportunidade de ouro. Caso contrário, não vejo uma luz no fim do túnel para tirar o nosso futebol do fundo do poço e acabar com a crise.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Corinthians e Inter começam a briga pelo título

Os dois jogos da decisão da Copa do Brasil prometem. Corinthians e Internacional começam, hoje, a disputa pelo título da competição que tem o caminho mais curto rumo à Taça Libertadores da América. O jogo vai ser disputado pelas duas melhores equipes do campeonato, que devem fazer dois jogos eletrizantes, muito emocionantes e recheados de gols.

Apesar da boa fase da equipe gaúcha, acredito que o Corinthians vá ficar com o título (torço muito para que isso não aconteça), pois o Inter não vai ter em campo seus melhores jogadores: Nilmar está na África servindo a seleção e D'alessandro se recupera de uma contusão, mas pode ser que jogue o segundo jogo. O clube paulista vai ter o desfalque do lateral André Santos que, também, está na África.

O Inter já mostrou em outras ocasiões que depende muito do talento do argentino D'alessandro e dos gols do artilheiro Nilmar. Nos jogos em que eles não atuaram, o colorado passou por algumas dificuldades. Mas o garoto Taison vem jogando muita bola e, no momento, é a principal arma do time, além de Andrezinho e do cherife Guiñazu.

O timão deposita todas as esperanças em Ronaldo. O atacante sempre cresce em jogos decisivos e promete atormentar a defesa colorada que não vai contar com o zagueiro Bolívar, suspenso.

Nesse confronto quem ganha é a torcida. E não precisa ser torcedor do Corithians ou do Internacional, basta ser torcedor do esporte. Independente do resultado, acredito que o jogo de hoje vá ser daqueles bem disputados, especial para os que são apaixonados por futebol, assim como eu. E pra você, quem vai ficar com o título?

domingo, 14 de junho de 2009

Mesmo jogando mal, Paysandú vence o Rio Branco

O Paysandú venceu o Rio Branco de virada por 3 a 1, no segundo jogo da equipe bicolor na série C, na tarde de hoje, no Mangueirão. O Papão, mais uma vez, não apresentou um bom futebol, mas fez valer o mando de jogo e conseguiu os três pontos, que deu ao clube paraense a liderança provisória do grupo 1 da competição.

O Rio Branco começou jogando melhor, arriscando mais. O Paysandú pouco atacou e pouco finalizou, no primeiro tempo. Aos 17 minutos de jogo a equipe do Acre abriu o placar. Renatinho cruzou e Testinha completou de cabeça. O empate veio 10 minutos depois. Vélber cobrou escanteio, Zé Carlos cabeceou pro meio da área e Zeziel marcou de cabeça.

No segundo tempo, o Papão virou o jogo aos 15 minutos. Mais uma vez, o gol nasceu após cobrança de escanteio que Zé Carlos completou. O atacante bicolor também fez o terceiro, cinco minutos depois, em jogada de contra ataque. Testinha ainda acertou a trave, após cobrança de falta, mas o placar não mudou.

O Paysandú errou bastante durante os 90 minutos de jogo: foram 28 passes errados contra 17 do Rio Branco. O jogo foi muito faltoso. Foram 27 faltas cometidas pelo time paraense, contra 30 do clube acreano, que teve seis jogadores punidos com cartão amarelo e um expulso.

O Papão volta a jogar no próximo sábado, contra o Águia, em Marabá.
O Rio Branco folga na rodada e só joga no dia 28 de junho, em casa, contra o Sampaio Corrêa.

domingo, 7 de junho de 2009

Os desafios da profissão

Acredito que toda e qualquer profissão exige muita garra, determinação, força de vontade. No trabalho de um jornalista, por exemplo, isso não é diferente. Talvez a exigência seja dobrada. Não é fácil correr atrás de informações, enfrentar desafios, correr altos riscos, entre outras tantas dificuldades que fazem parte do cotidiano de um jornalista.

Há uma semana, um amigo e eu viajamos para fazer um trabalho da faculdade. Tema: Os grandes projetos na Amazônia. Os destinos: Tucuruí e Marabá. Os projetos escolhidos: Projeto Grande Carajás, Hidrelétrica de Tucuruí e Rodovia Transamazônica. Fizemos um trabalho filmado, nada muito profissional, afinal ainda estamos no terceiro semestre do curso de jornalismo. No entanto, resolvemos meter a mão na massa e sentir na pele situações que viveremos pro resto da vida.

Saímos de Belém na sexta e voltamos no sábado. A saída de Belém estava marcada para às 6 horas. Mas, sempre tem aquele imprevisto. No nosso caso foi O IMPREVISTO. A fita da câmera, que havíamos comprado um dia antes, não servia. Fomos em 4 lojas diferentes, em vão. Foi difícil encontrar a fita. Quando conseguimos comprar, o relógio já marcava 9 horas e 40 minutos. Isso atrasou a nossa viagem em quase 4 horas. Tínhamos que chegar em Tucuruí até às 5 horas da tarde, no máximo, pois tínhamos que fazer as filmagens da usina.

Depois de mais de 6 horas de viagem, devido à chuva e às péssimas condições da estrada, enfim, Tucuruí, cidade que fica há 400 km de Belém, no sudeste do estado. A filmagem e as entrevistas foram feitas com sucesso. Saindo de lá, o primeiro problema: descobrimos (da pior maneira possível) que o selo do carro estava atrasado, ao passarmos pela barreira da Polícia Rodoviaria Estadual. Por sorte, fomos liberados nessa e nas outras três barreiras que ainda seríamos abordados.

Às 11 horas da noite, finalmente, chegamos à Marabá. Foram mais de 12 horas de viagem, desde a saída de Belém. O corpo já não aguentava mais. Sem palavras para descrever o cansaço. Mas a batalha ainda não tinha chegado ao fim. No dia seguinte, estávamos de pé às 8. Outro desafio: esperar o trem (Projeto Carajás) passar. Pegando sol e chuva, ficamos sob a trilha do trem, esperando, esperando e esperando... Uma hora depois, trem à vista. Nesse momento, um caminhão baú passa e um homem que estava nele apontou uma arma pra nós. Não entendi muito, mas fiquei com medo, é claro.

O último destino foi a Br 230, a Rodovia Transamazônica. Eu tive a péssima idéia de ir entrevistar um Policial Rodoviário Federal. "O selo do carro de vocês está atrasado, vamos ter que deter o veículo", foram as palavras dele. Mas, depois de muita conversa, ele mudou de idéia e nos cedeu a entrevista. Que bom!

Saímos de Marabá por volta de 2 horas da tarde. Chegamos em casa às 11 horas, aproximadamente. Foram dois dias que pareceram duas semanas. Não foi fácil, mas conseguimos vencer. Em alguns momentos, o stress e a impaciência tomaram conta de nós, mas não foram maiores que a nossa força de vontade, o desejo de realizar um bom trabalho. Ainda estamos longe de ser jornalistas. O caminho é longo, mas já começou a ser trilhado.

Não existe nada melhor que fazer aquilo que você realmente gosta. Graças a Deus, não tive dificuldades para escolher a profissão. A cada dia que passa, em cada livro que leio, me apaixono mais pelo curso. É isso mesmo que eu quero, é tudo que sempre sonhei. Espero desfrutar dessa profissão pro resto da vida. E que seja na área do jornalismo esportivo, minha grande paixão.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"Organizadas", mais uma vez, fazem vítimas

Mais um torcedor foi vítima do confronto entre torcidas "organizadas". Clayton Ferreira de Souza, de 27 anos, era torcedor do Corinthians e foi morto na Marginal Tietê na noite de quarta-feira (3), após uma briga entre, muito provavelmente, Gaviões da Fiel e Força Jovem do Vasco. No início do ano, um torcedor do Atlético-MG foi assassinado antes do clássico mineiro. E assim vai.

O promotor de Justiça, Paulo Castilho, vai entrar com uma liminar pedindo que somente a torcida do clube mandante tenha acesso aos jogos entre times de torcidas grandes e nos clássicos estaduais. A medida ja vem sendo estudada há anos, em vários estados do país. Que graça vai ter ir a um Fla x Flu, por exemplo, se só a torcida do Fluminense estiver presente?

As partidas de futebol, no Brasil, passarão a ser mais frias. O calor da torcida é um componente de extrem importância para que o espetáculo seja completo, tanto dentro de campo, quanto nas arquibancadas. Mas, a Justiça, a Polícia, torcedores inocentes, famílias de vítmias não aguentam mais sofrer com a violência causada por vândalos disfarçados de torcedores, que causam pânico e terror durante e depois dos jogos de futebol.

Ir a um Estádio de Futebol nunca vai ser a mesma coisa que ir ao cinema. Todo cuidado é pouco, infelizmente. Não há contigente policial que garanta a paz nos estádios brasileiros, que estão se transformando cada vez mais em campos de batalha. A decisão de realizar jogos com uma torcida só pode solucionar os problemas, mas é uma medida radical.

No confronto de ontem, entre as torcidas de Vasco e Corinthians, 7 pessoas ficaram feridas e 27 pessoas foram presas. Será que vão permanecer na cadeia? Essas pessoas deveriam ser impedidas de frequentar os estádios. O sistema brasileiro é fraco. Em alguns países da Europa, por exemplo, se um torcedor fizer qualquer tipo de bagunça o estádio ou nas redondezas, ele é punido. A pena deve deixá-lo muito arrependido, pois no dia em que o seu time estiver jogando, ele deve comparecer à Delegacia e permanecer no local até o término do jogo. Tudo para garantir que ele não vá ao estádio. É mole?

O grande problema, no Brasil, é que existe um grande interesse político. As torcidas organizadas nunca vão acabar. Nas principais delas, já existe até politicos infiltrados. Enquanto não for aplicada uma medida severa que venha a punir, de fato, os "torcedores" e as torcidas envolvidos em conflitos, a situação vai continuar a mesma: mais vítimas virão por ai.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Belém, infelizmente, está fora da Copa

O sentimento é de tristeza. Não falo como futuro jornalista e sim como um torcedor, um apaixonado por futebol, alguém que não estava preparado para receber a notícia de que Belém ficaria de fora da Copa de 2014. Milhares de pessoas, assim como eu, lamentaram o resultado, ontem, na Praça da República.

O anúncio pegou alguns de surpresa. Outros já esperavam. O fato é que Belém perdeu a Copa por não ter uma boa estrutura, por não ter realizado um bom trabalho no Fórum Social Mundial. Estado e Município são governados por pessoas que não têm boa vontade e não desempenham um bom papel político, caso contrário, o trânsito e a saúde, por exemplo, não estariam nas condições em que se encontram.

Pobre povo parense, que esperou com ansiedade, que acreditou até o fim, tanto que milhares de pessoas lotaram a Praça, mesmo depois de ter vazado o boato de que Manaus ja teria sido a cidade escolhida. É lamentável que um povo louco por futebol não vai poder ter a honra de receber e assistir jogos de uma Copa do Mundo. Em termos de paixão e amor ao esporte, poucas cidades superam Belem.

Em 2002, a média de público nos jogos do Paysandú, na série A do Brasileirão, era de 25 mil pessoas por partida, a maior média da competição. Já em 2005, a torcida do Remo conseguiu o mesmo feito. Apesar de estar disputando a série C do Campeonato Brasileiro, a média nos jogos do leão era de 30 mil torcedores por partida, foi a maior média incluindo as séries A, B e C do Brasileirão. A paixão pelo esporte não se restringe ao Futebol. Há 8 anos o Grande Prêmio Brasil de Atletismo é disputado em Belém. O recorde de público é nosso: mais de 40 mil pessoas em uma das primeiras edições.

Não foi fácil engolir a decisão da Fifa. Um evento como este faria com que Belém crescesse 50 anos em 5. Sem contar o lucro, a geração de empregos, entre outos aspectos. Ao povo paraense, os meus sentimentos de dor e tristeza por uma decisão, ao meu ver, injusta.