sábado, 30 de janeiro de 2010

Papão vence de virada e vai com moral pro clássico

O torcedor do Paysandú já está se acostumando a passar por momentos emocionantes durante os jogos de seu time. Foi assim na primeira rodada do Parazão, quando o Papão venceu o Independente, de virada, por 2 a 1, nos minutos finais da partida. E na tarde de ontem não foi diferente: mais uma vez sem mostrar um bom futebol, o Paysandú venceu o Ananindeua por 2 a 1, de virada, na Curuzú, e agora vai com moral para o jogo do próximo dia 7, contra o maior rival.

Assim como nos dois primeiros jogos, no jogo de ontem o torcedor bicolor também ficou preocupado com o futebol apresentado pela equipe. Muitos passes errados, falha na marcação, um time com pouca criação e mal organizado taticamente. Tanto que no primeiro tempo o Ananindeua foi superior, mas o placar não saiu do zero.

No segundo tempo, após sofrer um gol do Ananindeua, que foi marcado pelo jogador Júnior Belém, de cabeça, aos 16 minutos, o Paysandú foi em busca da virada, que foi alcançada graças a participação decisiva de Zé Augusto. Aos 37 minutos, numa bola alçada na área, o ídolo da fiel escorou de cabeça para Moisés empatar a partida e encendiar o jogo. Em uma jogada na entrada da área, o Zé Maluco cruzou na medida para o estreiante Luciano Dias marcar de cabeça e virar a partida, aos 42 minutos.

A partir daí, foi só festa na Curuzú, e o Paysandú agora está com 7 pontos, em 3 jogos, ocupando a liderança provisória do Parazão, já que o Remo joga na tarde de hoje, contra o Santa Rosa, no Baenão. Uma vitória deixa o Leão na liderança isolada da competição, com 9 pontos.

Re x Pa

Contudo, apesar da boa fase do rival e dos problemas do Paysandú, o torcedor bicolor, agora, só pensa no Re x Pa do dia 7. Mais uma vez, o clássico Rei da Amazônia deve ser destaque nos principais programas esportivos de todo o país, pois mesmo com o Paysandú na Série C e o Remo sem sequer estar garantido na D, o Mangueirão deve receber um ótimo público, o que impressiona e encanta as pessoas de todos os cantos do Brasil, admiração consquistada pelo fanatismo do torcedor paraense.

No jogo de domingo tudo pode acontecer. O Remo tem um time melhor, mais organizado, com jogadores que podem decidir o clássico em uma jogada individual, como o matador Marciano. Já o Paysandú conta com o talento e a experiência do volante Sandro, principal jogador da equipe, além da raça do atacante Zé Augusto.

A fase do Leão pode ser boa e a do Papão nem tanto. Mas, como diz o velho ditado: em clássico não há favorito. E não há mesmo. Quando as duas camisas se encontram, entram em campo os dois maiores e mais tradicionais clubes do Norte do Brasil, com um histórico surpreendente, que dispensa qualquer palpite para um clássico do tamanho que é o Re x Pa, que no próximo dia 7 de fevereiro vai completar 702 jogos. Que bom para o torcedor paraense.

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